Afinal sempre é finito...
Em 1919, o geólogo norte-americano David White afirmava que o petróleo era um bem finito, e que se atingiria o ponto máximo na sua extracção em 1929. Não imaginava pois este cientista que, passados 80 anos, ainda aqui estejamos a consumir petróleo e, para seu grande espanto, como se este existisse ainda em abundância.
Ao longo dos anos, a ciência proporcionou à sociedade global que os crescentes volumes de extracção e de produção petrolífera fossem em certa medida compensados por consumos de combustível cada vez mais eficientes, empurrando sempre mais para a frente o fim previsível do petróleo.
Só quando se iniciaram os debates sobre as causas das alterações climatéricas que se verificam no nosso planeta, é que se falou seriamente na necessidade de refrear o consumo de petróleo - primeiro numa perspectiva de mit…